segunda-feira, 11 de junho de 2012

Atividade 4.3 – Analisando o Panorama do Uso das Mídias nas Nossas Escolas

Atualmente, os meios de comunicação tem se destacado pela agilidade com que as informações estão sendo repassadas para o ser humano. A linguagem das mídias, repletas de imagens, movimentos e sons, atrai as gerações mais jovens.
A Internet e a mídia impressa são ótimos recursos para mobilizar os alunos, despertar-lhes o interesse para os estudos temáticos e desenvolver projetos. A evolução da tecnologia de comunicação e a criação de novos aparatos audiovisuais que produzem material videográfico são pontos que justificam a necessidade de aprender mídias nas escolas visto que requerem novas competências de leitura, avaliação e produção que precisam ser apropriados pelos envolvidos no seu desenvolvimento.
O processo da multimídia, torna o computador uma ferramenta poderosa no manuseio e na assimilação de conhecimentos. Portanto, considerando que cada meio possui características que são peculiares e demandam conhecimentos para que se tornem eficientes, faz-se necessário que as escolas reconstruam suas práticas, buscando a compreensão e a articulação de novos referenciais pedagógicos que envolvam os conhecimentos das especificidades das mídias, entre outras competências que o paradigma da sociedade atual demanda.

Atividade 4.2 – Repositórios Educacionais de Material Multimídia

O site http://portaldoprofessor.mec.gov.br, oferece uma gama de recursos tecnológicos, que podem tanto ser utilizados para estudo quanto para pesquisa. O mesmo possui vários links com assuntos diversificados que podem enriquecer nossos conhecimentos e inovar nossa prática pedagógica.
São inúmeros vídeos, textos, áudios, dentre outros recursos de grande relevância. Disponibiliza ainda, do jornal do professor e do espaço aula, espaço este, em que criamos nossa própria aula, de acordo com as necessidades dos educandos, armazenando este conteúdo para ser utilizado em tempo oportuno. São recursos educacionais fundamentais para uma educação dinâmica.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Atividade 4.1 - Conhecendo Objetos Multimídia

A nova geração de estudantes já nasce em constante contato com a tecnologia. Os objetos instrucionais multimídia aproximam o conhecimento da vida do aluno, habituado à linguagem digital, ficando mais fácil construir significados, já que conceitos são concretizados por meio de representações visuais e sonoras.
As animações interativas os ajudam a construir um modelo animado do que eles estão estudando na disciplina e otimizam a percepção visual de ideias e conceitos. Assim, a exposição do conteúdo acontece de modo dinâmico e interativo, potencializando o aprendizado.
O professor Lucas Ciavatta através de sua obra “O Passo” introduziu no ensino-aprendizagem de ritmo e som novos conceitos, como posição e espaço musical, e novas ferramentas, como o andar que dá nome ao método, notações orais e corporais e a partitura de aproximação.
 A obra de Ciavatta (2003) está baseada num andar específico e orientado por quatro eixos: corpo: pensando-o não como um simples ajudante da mente, mas principalmente como uma unidade autônoma de construção de conhecimento; representação: utilizando de forma equilibrada os recursos da imitação e das notações corporal, oral e gráfica; grupo: fortalecendo o indivíduo através de sua relação com o grupo e fortalecendo o grupo pela força individual de cada integrante; e cultura: encontrando referências para nossas realizações e entendendo como opera a dinâmica que faz dialogar as culturas.
Os objetos multimídia estimulam nos alunos o conceito de aprendizagem significativa, os induzindo ao pensamento e à elaboração de conclusões próprias.

Conceito de Currículo e o Processo de Integração de Tecnologias ao Currículo

              Currículo são todos os conhecimentos a serem transmitidos aos alunos e que não ficam só no entorno escolar, mas sim, de alcance local, global utilizando as várias tecnologias nas práticas pedagógicas. Com isso, expandem-se novas situações de aprendizagem e de avanços nos meios possíveis de comunicação, que a sociedade constitui. É considerado como sendo a base fundamental de todo sistema de ensino. Sua estrutura constitui o conhecimento organizado e sistematizado, situado historicamente em seu contexto, permitindo que seja levado em conta a realidade da escola, a vida dos alunos, o entorno escolar, os acontecimentos locais e globais que interferem no sistema de relações estabelecido na dinâmica do processo educacional.
               A educação nos dias atuais passa por reformulações em metodologias, em recursos didáticos, buscando acompanhar o mundo evoluído tecnologicamente. A integração entre tecnologias e currículo se estabelece através de uma ótica de transformação da escola e da sala de aula em um espaço de experiência, de ensino e de aprendizagem ativa, de formação de cidadãos e de vivência democrática, ampliando-se muito mais pela presença das novas tecnologias.
              O uso das tecnologias facilita o interesse dos alunos pelos conteúdos, pois são novas linguagens, que fazem parte do cotidiano dos alunos e das escolas. O desafio nesse processo está na criação de um parâmetro de educação que esteja aberto para o desenvolvimento de propostas relacionadas ao currículo, metodologias de ensino e formas de atuação dos educadores, considerando as contribuições que as tecnologias proporcionam para a realização de um trabalho.
              Nesse sentido, currículo é o caminho a ser percorrido durante o aprendizado e é elaborado de acordo com o pensamento pedagógico de cada época, nunca está pronto e acabado.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Desenvolvimento de Projeto em Sala de Aula com Integração das Tecnologias ao Currículo

Projetos de Trabalhos em Sala de Aula com Integração de Tecnologias ao Currículo

Curso: Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC
Unidade 3: Currículo, Projetos e Tecnologias  
Atividade: 3.3 Projetos de trabalhos em sala de aula com a integração de tecnologias ao currículo.
Tutora: Deusiram de Sousa Barros Silva
Cursistas:
  • Albenize Dias Silva Almeida
  • Ana Maria Morais de Lima
  • Anailza Magalhães Xavier Fagundes
  • Decilene Gomes da Cruz
  • Domingas Texeira do Nascimento Oliveira
  • Glaucia Maria da Cruz Botelho
  • Helia Maria da Costa
  • Lina Maria de Jesus Freitas Pereira
  • Maria Mazoleine Araújo Lima
  • Maria Sebastiana Pereira Jorge
  • Sivanilde Rodrigues da Silva Ferreira
  • Valdirene Bezerra de Goveia

Unidade Escolar: Escola Especial Estrela da Esperança
Turma: A
Data: 22/05/2012

TEMA: Água, fonte de vida

Estrutura Curricular

Modalidade / Nível de Ensino
    Componente Curricular
   Tema
Ensino Fundamental Inicial
           Ciências
Meio Ambiente; Uso racional da água.
Ensino Fundamental Inicial
        Matemática
Jogos, tabelas, gráficos.
Ensino Fundamental Inicial
    Língua   Portuguesa
Leituras em livros, revistas e na Internet, escrita de textos, criação de histórias,



Ensino Fundamental
Inicial
                              Artes
Confecção de painéis, utilização do paint, recortes, colagens.


DADOS DA AULA

O que o aluno poderá aprender com esta aula
·         Perceber as interferências negativas e positivas que o homem pode fazer na natureza, a partir de sua realidade social;
·         Reconhecer que a qualidade de vida está ligada às condições de higiene e saneamento básico, à qualidade do ar e do espaço;
·          Adotar, por meio de atitudes cotidianas, medidas de valorização da água, a partir de uma postura crítica;
·          Levar os alunos a entenderem que o equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos;
·          Conscientizar que a água não deve ser desperdiçada, nem poluída, etc.
Duração das atividades
Aproximadamente 300 minutos – cinco (5) atividades de 60 minutos cada uma.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Através das experiências já vividas pelos alunos no seu âmbito familiar, a principal função desse projeto é de contribuir para a formação de cidadãos conscientes, aptos para decidirem e atuarem diante da realidade em que o mundo vem enfrentando com a poluição e a escassez de água, ajudando-os a descobrirem os sintomas e as causas reais desse problema.
Estratégias e recursos da aula
  • Conversar com os alunos sobre a importância da água para o nosso organismo e o meio em que vivemos. (Contar histórias associada ao tema);
·         Pesquisa em sala de aula sobre o tema (Leituras, jogos); 
·         Desenvolver grupos de discussões para tratar de assuntos diversos, como o desperdício, poluição dos recursos hídricos e doenças - desabastecimento e diminuição dos recursos disponíveis para o consumo;
·         Utilizar diversos recursos didáticos e tecnológicos, atividades e soluções, como revistas, jornais, livros, passeios, entrevistas, internet, data-show, música, etc; dispondo da montagem de um mural sobre o assunto em lugar visível a toda comunidade escolar;
·         Trabalhar com experiências concretas, mostrando a importância da água para nossa vida, para as plantações, bem como os estados físicos da mesma;
·         Visita ao córrego Guarazinho;
·         Visita à estação de tratamento de água e esgoto de Guaraí;
·         Palestra sobre a qualidade da água de Guaraí.


1ª Atividade: aproximadamente 60 minutos
Explanação oral sobre a importância da água para o nosso organismo e o meio em que vivemos. Para enriquecimento das informações, os alunos serão levados ao LABIN para obterem mais informações com imagens das causas do desperdício de água e quais são as medidas que estão sendo tomadas para a resolução do problema.

2ª Atividade: aproximadamente 60 minutos  
Após ter sido realizado o levantamento das causas do desperdício da água, os alunos serão orientados a pesquisarem em sala de aula sobre o tema, realizando leituras em diversos recursos, tais como: revistas, livros, enciclopédias; onde estarão em pequenos grupos, criando histórias, utilizando cartazes com imagens e escrita mediante o entendimento obtido, para posteriormente apresentarem aos demais colegas de turma e da escola como num todo.

3ª Atividade: aproximadamente 60 minutos
Visita ao córrego Guarazinho para verificar o quanto o mesmo vem sofrendo com a falta de conscientização do ser humano, depositando em suas águas todo tipo de lixo doméstico existente nas residências próximas ao mesmo.
Para registrar as observações realizadas, os alunos levarão cadernos, lápis, máquina digital, bem como se utilizarão de entrevistas com os moradores dos arredores do córrego.

4ª Atividade: aproximadamente 60 minutos
Visita à estação de tratamento de água e esgoto de Guaraí. Os técnicos responsáveis pelo tratamento da água do município de Guaraí estarão mostrando para os alunos quais etapas devem ser realizadas para a manutenção da água e quais as conseqüências acarretadas para a nossa saúde, caso esse tratamento não seja realizado devidamente.
Palestra com a Engenheira Andréia Silva sobre a qualidade da água de Guaraí e a responsabilidade que temos como cidadãos para a manutenção da mesma. 

5ª Atividade: aproximadamente 60 minutos
Tabulação dos dados coletados durante as visitas e apresentação para as demais turmas da escola sobre as informações obtidas no decorrer do projeto.
Em grupos, os alunos apresentarão diversas descobertas sobre o uso racional da água para toda comunidade escolar, através de músicas, vídeos, painéis, cartazes e danças.
Avaliação
O trabalho com o tema “Água, fonte de vida” foi riquíssimo, pois proporcionou aos alunos uma grande diversidade de experiências, com participação ativa, ampliando assim, a consciência dos mesmos sobre as questões relativas à água no meio ambiente.
Através da realização desse projeto, os alunos puderam despertar o senso crítico quanto à cultura de preservação da água, conhecendo suas múltiplas formas de uso, os ciclos da mesma, sua importância para a vida e para a história dos povos.

Contextualizando a Mudança: da teoria a prática

A educação constitui a base de toda a formação e organização humana. Os instrumentos usados durante todo este processo são de extrema importância para construção e reprodução de visão de mundo, para formação de cidadãos efetivamente participativos e estimulados. Portanto, é visível a necessidade de adequações didáticas de ensino/aprendizagem que alcancem a tais expectativas, criando condições que permitam interconexões com o processo educacional e a evolução de recursos tecnológicos como meios para alcançar uma aprendizagem diferenciada e significativa.
Buscando atender a essa necessidade, a turma do 3º Ano do Ensino Fundamental desenvolveu várias atividades explorando as tecnologias disponíveis na escola. Dentre as atividades realizadas, uma que foi muito rica e interessante foi a “Soletrando”, pois com esta atividade, os alunos puderam pesquisar palavras novas, descobrir seus significados, se familiarizar com os recursos disponíveis no programa e manusear o computador com facilidade e conhecimento.

terça-feira, 15 de maio de 2012


O HagáQuê é mais um instrumento de aprendizagem riquíssimo em recursos. O software educativo disponibiliza um banco de imagens com diversos componentes para construção de Histórias em Quadrinhos (HQs), possuindo ainda, editor de textos e muitos outros recursos que possibilita o domínio da linguagem e da escrita.

Além de entreter, as HQs podem auxiliar no processo de ensino-aprendizagem dos mais diversos conteúdos. O programa foi criado, objetivando facilitar o processo de criação de Histórias em Quadrinhos por qualquer pessoa, mesmo esta sendo inexperiente no uso do computador, mas os recursos disponibilizados são suficientes para não limitar a imaginação de quem o utiliza.

Além de possuir caráter educativo, o software é interativo e desperta o interesse de quem o manuseia, criando histórias engraçadas, coloridas e cheias de imaginação.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Explorando o Software HAGAQUÊ




“Contextualizando a mudança: da teoria a prática

Os avanços na virtualização da aprendizagem, ainda seguem de maneira lenta e muito polêmica em nossas Instituições de Ensino. Polêmica porque muitos educadores não acreditam que essas novas linguagens e métodos virtuais alcancem de forma satisfatória o aprendizado dos alunos. Lenta, justamente por haver muitas incógnitas sobre o verdadeiro papel dessas linguagens. As conversas virtuais, gramaticalmente falando, prejudicam a escrita e leitura dos alunos, pois o ponto forte das mesmas são as escritas de forma incorreta, o que é aceito sem nenhum problema e sem nenhuma correção, na linguagem multimodal.
            Na prática de sala de aula, como educadora, procuro interagir as aulas a serem ministradas com as novas estratégias de ensino que desperta mais a atenção da clientela. Conversas informais a respeito do assunto mais comentado na Internet, o vídeo mais recente do youtube, dentre outros assuntos, buscando contextualizar os assuntos abordados com a temática da aula.
            As tecnologias contribuem significativamente para o aprendizado dos alunos por possuir atrativos que não são encontrados em livros e muito menos apresentado pelo professor de maneira tão chamativa. Através da tecnologia, os alunos leem com mais facilidade e vontade, se interessam mais pelos recursos apresentados e manuseiam com muito mais facilidade os conteúdos que em sala de aula, seria muito mais dificultoso.

Contextualizando a mudança.

Mediante a leitura do texto de Pedro Demo, o que podemos refletir sobre a questão dos desafios da linguagem do século XXI para a aprendizagem na escola, é que em nossa prática pedagógica procuramos acompanhar as mudanças que chegam diariamente de maneira avassaladora em nossas vidas. A prática do diálogo é algo que faz parte da rotina de qualquer educador. Cremos que nenhuma prática docente ocorre sem o diálogo, mas é certo, que o diálogo que praticamos com os nossos educandos nem sempre é o que é desejado por eles. Seria utopia dizermos que tudo o que acontece em nossas salas de aula é o que é esperado pelos alunos. Na atual conjectura que nos encontramos nem sempre conseguimos atingir o ensino ideal para os mesmos. Uma regência multimodal assim como enfoca Demo, certamente ainda está meio distante da nossa realidade.

Navegando pela Wikipédia e pelo Wickicionário”

A Wikipédia é uma ferramenta de trabalho muito utilizada por todos as pessoas que fazem uso da Internet, pois a mesma é tida como um excelente site de pesquisa escolar. Atualmente, a Wikipédia vem sendo vista não só como uma referência enciclopédica, mas também como um recurso de notícias atualizado com frequência por causa da rapidez com que artigos sobre acontecimentos recentes aparecem. É um  website que se tornou a maior e mais popular obra de referência geral na Internet.
Nas pesquisas de satisfação quanto a esta ferramenta, a mesma é citada como referência em serviços da Web, juntamente com o YouTube, MySpace e Facebook, atingindo assim, alto grau de satisfação por parte dos usuários.
Projetado como o companheiro lexical a Wikipédia, o Wikcionário é uma outra ferramenta que tem crescido muito, pois além de ser um dicionário padrão, está buscando trazer a definição das palavras, informações suficientes para realmente entendê-las. É considerado como sendo um guia de rima, livros de frases, estatísticas de linguagem e apêndices extensivos. 
O Wikcionário ao contrário dos dicionários padrão está escrito de forma colaborativa por  voluntários, estando o mesmo disponível em 158 idiomas. O objetivo dessa ferramenta é o de definir todas as palavras em todas as línguas.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Conceituando Hipertexto Coletivamente

Ao assistir o vídeo Hipertexto o que se pôde perceber quanto aos elementos presentes no mesmo e que não são encontrados nos textos convencionais são imagens com movimentos, música de fundo que acompanha a apresentação das imagens, jogo de letras, mudanças de cores, formas e tamanhos. Com relação à leitura e escrita, percebe-se que se tornam mais atrativos e bem mais prazerosos, pois é como se participássemos ativamente do processo em andamento, levando-nos a um mundo cheio de mistérios para desvendar. Ensinar e aprender com essa nova ferramenta do Hipertexto é algo que faz o diferencial em nossas vidas. Nos traz maior segurança e nos disponibiliza um leque bem mais amplo e vasto no que diz respeito a exploração dos recursos disponibilizados.

Conceituando Hipertexto Individualmente

Mediante várias leituras realizadas, pode-se conceituar Hipertexto como sendo uma maneira de organizar um texto de forma não linear, em que se inserem links de navegação em palavras-chaves. Esses links remetem o leitor a outros documentos de texto, a outros sites ou abrem janelas de conceitos adicionais que também podem ser hipertextuais. Nesse caso o texto, tal como o cérebro humano, assume uma estrutura não hierárquica cuja característica é a capilaridade, ou melhor, uma forma de organização em rede. O usuário ao acessar um ponto determinado de um hipertexto, consequentemente, outros que estão interligados também são acessados, num grau de interatividade que ultrapassa a barreira da leitura plana ou linear.
Alguns autores defendem que o hipertexto acontece apenas nos ambientes digitais, pois estes permitem acesso imediato a qualquer informação. A internet, através da www, seria o meio hipertextual por excelência, uma vez que toda sua lógica de funcionamento está baseada nos links. Outros pesquisadores acreditam que a representação hipertextual da informação independe do meio. Pode acontecer no papel, por exemplo, desde que as possibilidades de leitura superem o modelo tradicional contido das narrativas contínuas (com início, meio e fim). Para muitos, uma enciclopédia é um clássico exemplo de hipertexto baseado no papel, pois permite acesso não-linear aos verbetes contidos em diferentes volumes. Um exemplo de hipertexto tradicional são as anotações de Leonardo Da Vinci e também a Bíblia, devido sua forma não-linear de leitura.
Independentemente das controversas, o hipertexto pode contribuir de maneira satisfatória no contexto escolar, pois seja pesquisando nos livros ou na agilidade da internet, ele pode incentivar tanto o professor quanto aluno à leitura e à produção individual ou colaborativa do conhecimento. O hipertexto também traz como vantagem para a educação a construção do conhecimento compartilhado, um importante recurso para organizar material de diferentes disciplinas. A relação entre Educação e mídias digitais se faz a partir da popularização da Internet, mediante o uso intenso da linguagem html, que possibilitou a montagem de rede hipertextuais, com links. Com o uso de hipertexto, conexões disponibilizam material de referência, independente do tema de interesse, com construção de base de dados cujo acesso associativo forma uma verdadeira rede de conceitos e exemplos.
Oilas Siqueira, enfatiza a ativa participação do “aluno/leitor” de hipertextos na aquisição de conhecimentos, pela autonomia propiciada pelo meio digital, que desenvolve a responsabilidade quando faculta-lhe os trajetos de acesso e obriga-lhe a interpretar as informações acrescentando comentários e conclusões pessoais. A aprendizagem se dará por descoberta, e é individual, pois cada um fará as próprias associações realizando assim uma aprendizagem implícita e poderá colocar sua visão do assunto e em contrapartida aprender com a visão dos colegas. A contribuição do hipertexto para educação está na participação ativa e consciente do estudante, na possibilidade de produzir, refazer, destruir e reconstruir, trazendo novos sentidos, outras descobertas, novos olhares para o mesmo assunto, que é mais dinâmico através do compartilhamento de ideias que o ciberespaço propicia.

Navegando em Busca do Conceito de Hipertexto

Foi extraordinária a experiência de navegar nos links indicados pela atividade referente à Unidade 2 – Internet; Hipertexto e Hipermídia. É incrível como através de pequenas navegações descobrimos tantos recursos desconhecidos em nosso cotidiano. Foram inúmeras descobertas mediante as consultas realizadas, o que pôde esclarecer dúvidas rotineiras e que até o momento pareciam indecifráveis.
Saber quando e quem criou o hipertexto foi superinteressante. Descobri que a  palavra  hipertexto  foi  inventada em 1965 pelo engenheiro Ted Nelson, num estudo teórico sobre escrita não sequencial, a transferência de textos entre dois sistemas, não na base de um sinal gráfico de  cada  vez,  como  fazia  o  telégrafo, mas  de  blocos  inteiros. Depois disso em 1990, o britânico Tim Berners - Lee colocou em prática o hipertexto  propriamente dito.
O hipertexto pode ser reconhecido por  duas  abreviações: o HTML  (Hypertext Markup Language, usado pelos  programadores  para  criar  as  páginas)  e  o  HTTP  (Hypertext  Transfer Protocol, que permite o acesso dos  usuários  a  elas.)  A palavra combina o grego huper, muito além e o latim textus, tecido ponto a ponto. Os conhecimentos que podem ser extraídos dessa ferramenta são riquíssimos e de grande relevância para as nossas vidas.

Navegação em Hipertexto

Navegar no Portal do Professor foi uma experiência muito significativa, pois através do site foi possível visualizarmos inúmeras ferramentas disponíveis para a nossa prática docente. Verificamos vários meios tecnológicos que podem ser utilizados em nosso dia-a-dia. Conhecer sobre o Espaço da Aula foi algo bem significativo para nós, pois descobrimos que através dessa ferramenta é possível criarmos, pesquisarmos e interagirmos com aulas bem diferenciadas. Vimos que no ícone de Material de Estudo podemos encontrar: Estratégias Pedagógicas; Materiais de Cursos; TV Escola; Artigos e Publicações; Entrevistas; Educação Profissional e Tecnológica; Inovações Tecnológicas; Material Pedagógico; Programas em Vídeos; Material Pedagógico, dentre outros. Navegar pelas Ferramentas do Portal também nos fez conhecer vários meios de troca de experiências, através dos chat’s, fóruns, portal no You Tube, compartilhando apresentações, A navegação aconteceu de maneira fácil, não havendo nenhuma perca quanto aos conteúdos a serem vistos.

Webquest Sobre Projetos de Aprendizagem

Água: Conscientizar é preciso!!!

Mapa Conceitual de Aprendizagens

Pesquisa na Escola

O Papel da Escola Diante das Novas Tecnologias

As novas tecnologias trouxeram grande impacto sobre a Educação desenvolvida nos dias atuais, criando novas formas de aprendizado, disseminação do conhecimento e, especialmente, novas relações entre professor e aluno. A Internet tem contribuído fortemente para uma total mudança nas práticas de comunicação e, consequentemente, educacionais. Na leitura, na forma de escrever, na pesquisa e até mesmo como instrumento complementar na sala de aula ou como estratégia de divulgar a informação. E, nas escolas, isto não poderia ser diferente. Deixou-se as pesadas enciclopédias de lado e substituiu-as pelas enciclopédias digitalizadas e pela consulta a portais educacionais virtuais. Passou-se a utilizar sistemas eletrônicos e apresentações coloridas para tornar as aulas mais atrativas, muitas vezes, deixando de lado a tradicional lousa e giz. Muitos trabalhos passaram a ser subsidiados pelas informações disponíveis na rede mundial e, com isso, trouxeram-se benefícios e riscos, mudando as tradicionais formas de aprender e de ensinar. Apesar de toda essa contribuição, é certo que a Internet não é a solução para todos os males, nem deve ser vista dessa maneira. No papel de ferramenta de apoio, ela não deve ser considerada como substituta a outras práticas, como o relacionamento humano dentro da sala de aula, entre professor e aluno e entre os estudantes. Isto porque a Internet depende de intermediações inteligentes e articuladas pré-estabelecidas para fornecer um ambiente de aprendizagem. Esse é o papel do professor: oferecer aos alunos orientação para consultas e pesquisas, aproveitando melhor a agilidade desse meio, uma das maiores vantagens das informações disponíveis na rede mundial. O que se percebe, enfim, é que as novas tecnologias trouxeram impactos sobre nosso dia-a-dia, exercendo importante papel nos desdobramentos dos serviços educacionais e proporcionando avanço para a democratização da Educação. A Educação tecnológica requer do aluno mais disciplina, motivação, além de uma nova forma de encarar o processo de ensino e aprendizagem, provocando, com certeza, uma nova cultura educacional, mais abrangente e democrática.

Quem sou eu como professor e aprendiz?

A realidade da educação em nível mundial é algo preocupante. Ser professor nos dias atuais é um desafio que nem todos os profissionais estão dispostos a enfrentar. A opção em não exercer a docência se dá por inúmeros fatores, dentre eles: a falta de valorização dos próprios governantes, vencimentos defasados em relação ao que muitos profissionais recebem em suas profissões, a desvalorização do trabalho realizado, por parte das famílias e principalmente por parte dos estudantes. Estudantes estes, que muitas vezes confundem até mesmo a própria sociedade, pois apresentam uma conduta de valores distorcidos e fora dos padrões considerados normais para ser visto como um indivíduo que está sendo formado para ser um cidadão atuante na sociedade e futuros dirigentes da mesma.
Vândalos, pequenos delinquentes, viciados, prostitutas, arruaceiros e muitos outros adjetivos nomeiam alguns dos alunos que os profissionais da educação recebem atualmente em suas salas de aula. Questionamentos sem respostas é o que acompanha esses profissionais. O que ensinar na sala de aula para indivíduos que já trazem de casa e das ruas uma bagagem de mazelas que deixa qualquer profissional desmotivado diante de tudo que o cerca?
Falar de profissionalização é muito fácil e até mesmo bonito, o difícil mesmo é profissionalizar o meio em que estamos inseridos. Ferramentas não faltam para um bom profissional trabalhar, mas para que haja um resultado é preciso haver certa reciprocidade. Em uma sala de aula da rede pública e até mesmo privada, com quem? Poucos são os “estudantes” que ainda se interessam em trocar experiências e buscar novos conhecimentos.
Diante de tudo que vem ocorrendo na educação, seria uma hipocrisia muito grande da minha parte se eu dissesse que a minha realidade é bem diferente da dos demais colegas de profissão. Buscamos inovar nossa prática, nos atualizar, nos informatizar para chamar a atenção dos nossos educandos, mais o que se percebe é que eles já estão graduados em muitas áreas do conhecimento e que os nossos esforços são em vão, pois a aprendizagem significativa são poucos que buscam receber. 

Atividade 1.1 - Reflexões Iniciais

As Novas Tecnologias em Ação

Ao realizar a leitura do texto de Pozo, o que se percebe é que as novidades tecnológicas chegaram para transformar valores, atitudes e comportamentos, e com isso, a cultura e a própria sociedade. A cultura da aprendizagem direcionada para reproduzir saberes previamente estabelecidos deu passagem a uma cultura da compreensão, da análise crítica, da reflexão, mediado e acelerado pelas novas tecnologias.
As modernas tecnologias da informação são muito acessíveis e flexíveis e são muito úteis ao aprendizado, pois o seu desconhecimento vem gerando no mundo atual o mesmo tipo de exclusão que sofre o analfabeto no mundo da escrita. É preciso conhecer as políticas equivocadas que fazem parte da história da utilização da informática na educação no Brasil.
 As características dessa nova cultura da aprendizagem fazem com que as formas tradicionais da aprendizagem repetitiva sejam ainda mais limitadas que nunca. Em nossa cultura, a aprendizagem deveria estar direcionada não tanto para reproduzir ou repetir saberes que sabemos parcialmente, sem mesmo pô-los em dúvida, como para interpretar sua parcialidade, para compreender e dar sentido a esse conhecimento.
As novas tecnologias podem ser usadas como instrumentos para consolidação de um poder dominante, como podem estar à serviço de indivíduos que lutam pela democracia; podem colaborar na criação de uma sociedade mais, ou menos igualitária.
O fator diferencial da Sociedade da Informação é que cada pessoa e organização não só dispõe de meios próprios para armazenar conhecimento, mas também tem uma capacidade quase ilimitada para acessar a informação gerada pelos demais e potencial para ser um gerador de informação para outros. Percebe-se então, que estamos imersos em uma cultura digital que possibilita formas colaborativas de aprendizagens. Evitar a resistência pelo desconhecimento é entender que o computador e o software educacional, seja ele qual for, é uma ferramenta auxiliar do processo de aprendizagem.