terça-feira, 17 de abril de 2012

Conceituando Hipertexto Coletivamente

Ao assistir o vídeo Hipertexto o que se pôde perceber quanto aos elementos presentes no mesmo e que não são encontrados nos textos convencionais são imagens com movimentos, música de fundo que acompanha a apresentação das imagens, jogo de letras, mudanças de cores, formas e tamanhos. Com relação à leitura e escrita, percebe-se que se tornam mais atrativos e bem mais prazerosos, pois é como se participássemos ativamente do processo em andamento, levando-nos a um mundo cheio de mistérios para desvendar. Ensinar e aprender com essa nova ferramenta do Hipertexto é algo que faz o diferencial em nossas vidas. Nos traz maior segurança e nos disponibiliza um leque bem mais amplo e vasto no que diz respeito a exploração dos recursos disponibilizados.

Conceituando Hipertexto Individualmente

Mediante várias leituras realizadas, pode-se conceituar Hipertexto como sendo uma maneira de organizar um texto de forma não linear, em que se inserem links de navegação em palavras-chaves. Esses links remetem o leitor a outros documentos de texto, a outros sites ou abrem janelas de conceitos adicionais que também podem ser hipertextuais. Nesse caso o texto, tal como o cérebro humano, assume uma estrutura não hierárquica cuja característica é a capilaridade, ou melhor, uma forma de organização em rede. O usuário ao acessar um ponto determinado de um hipertexto, consequentemente, outros que estão interligados também são acessados, num grau de interatividade que ultrapassa a barreira da leitura plana ou linear.
Alguns autores defendem que o hipertexto acontece apenas nos ambientes digitais, pois estes permitem acesso imediato a qualquer informação. A internet, através da www, seria o meio hipertextual por excelência, uma vez que toda sua lógica de funcionamento está baseada nos links. Outros pesquisadores acreditam que a representação hipertextual da informação independe do meio. Pode acontecer no papel, por exemplo, desde que as possibilidades de leitura superem o modelo tradicional contido das narrativas contínuas (com início, meio e fim). Para muitos, uma enciclopédia é um clássico exemplo de hipertexto baseado no papel, pois permite acesso não-linear aos verbetes contidos em diferentes volumes. Um exemplo de hipertexto tradicional são as anotações de Leonardo Da Vinci e também a Bíblia, devido sua forma não-linear de leitura.
Independentemente das controversas, o hipertexto pode contribuir de maneira satisfatória no contexto escolar, pois seja pesquisando nos livros ou na agilidade da internet, ele pode incentivar tanto o professor quanto aluno à leitura e à produção individual ou colaborativa do conhecimento. O hipertexto também traz como vantagem para a educação a construção do conhecimento compartilhado, um importante recurso para organizar material de diferentes disciplinas. A relação entre Educação e mídias digitais se faz a partir da popularização da Internet, mediante o uso intenso da linguagem html, que possibilitou a montagem de rede hipertextuais, com links. Com o uso de hipertexto, conexões disponibilizam material de referência, independente do tema de interesse, com construção de base de dados cujo acesso associativo forma uma verdadeira rede de conceitos e exemplos.
Oilas Siqueira, enfatiza a ativa participação do “aluno/leitor” de hipertextos na aquisição de conhecimentos, pela autonomia propiciada pelo meio digital, que desenvolve a responsabilidade quando faculta-lhe os trajetos de acesso e obriga-lhe a interpretar as informações acrescentando comentários e conclusões pessoais. A aprendizagem se dará por descoberta, e é individual, pois cada um fará as próprias associações realizando assim uma aprendizagem implícita e poderá colocar sua visão do assunto e em contrapartida aprender com a visão dos colegas. A contribuição do hipertexto para educação está na participação ativa e consciente do estudante, na possibilidade de produzir, refazer, destruir e reconstruir, trazendo novos sentidos, outras descobertas, novos olhares para o mesmo assunto, que é mais dinâmico através do compartilhamento de ideias que o ciberespaço propicia.

Navegando em Busca do Conceito de Hipertexto

Foi extraordinária a experiência de navegar nos links indicados pela atividade referente à Unidade 2 – Internet; Hipertexto e Hipermídia. É incrível como através de pequenas navegações descobrimos tantos recursos desconhecidos em nosso cotidiano. Foram inúmeras descobertas mediante as consultas realizadas, o que pôde esclarecer dúvidas rotineiras e que até o momento pareciam indecifráveis.
Saber quando e quem criou o hipertexto foi superinteressante. Descobri que a  palavra  hipertexto  foi  inventada em 1965 pelo engenheiro Ted Nelson, num estudo teórico sobre escrita não sequencial, a transferência de textos entre dois sistemas, não na base de um sinal gráfico de  cada  vez,  como  fazia  o  telégrafo, mas  de  blocos  inteiros. Depois disso em 1990, o britânico Tim Berners - Lee colocou em prática o hipertexto  propriamente dito.
O hipertexto pode ser reconhecido por  duas  abreviações: o HTML  (Hypertext Markup Language, usado pelos  programadores  para  criar  as  páginas)  e  o  HTTP  (Hypertext  Transfer Protocol, que permite o acesso dos  usuários  a  elas.)  A palavra combina o grego huper, muito além e o latim textus, tecido ponto a ponto. Os conhecimentos que podem ser extraídos dessa ferramenta são riquíssimos e de grande relevância para as nossas vidas.

Navegação em Hipertexto

Navegar no Portal do Professor foi uma experiência muito significativa, pois através do site foi possível visualizarmos inúmeras ferramentas disponíveis para a nossa prática docente. Verificamos vários meios tecnológicos que podem ser utilizados em nosso dia-a-dia. Conhecer sobre o Espaço da Aula foi algo bem significativo para nós, pois descobrimos que através dessa ferramenta é possível criarmos, pesquisarmos e interagirmos com aulas bem diferenciadas. Vimos que no ícone de Material de Estudo podemos encontrar: Estratégias Pedagógicas; Materiais de Cursos; TV Escola; Artigos e Publicações; Entrevistas; Educação Profissional e Tecnológica; Inovações Tecnológicas; Material Pedagógico; Programas em Vídeos; Material Pedagógico, dentre outros. Navegar pelas Ferramentas do Portal também nos fez conhecer vários meios de troca de experiências, através dos chat’s, fóruns, portal no You Tube, compartilhando apresentações, A navegação aconteceu de maneira fácil, não havendo nenhuma perca quanto aos conteúdos a serem vistos.

Webquest Sobre Projetos de Aprendizagem

Água: Conscientizar é preciso!!!

Mapa Conceitual de Aprendizagens

Pesquisa na Escola

O Papel da Escola Diante das Novas Tecnologias

As novas tecnologias trouxeram grande impacto sobre a Educação desenvolvida nos dias atuais, criando novas formas de aprendizado, disseminação do conhecimento e, especialmente, novas relações entre professor e aluno. A Internet tem contribuído fortemente para uma total mudança nas práticas de comunicação e, consequentemente, educacionais. Na leitura, na forma de escrever, na pesquisa e até mesmo como instrumento complementar na sala de aula ou como estratégia de divulgar a informação. E, nas escolas, isto não poderia ser diferente. Deixou-se as pesadas enciclopédias de lado e substituiu-as pelas enciclopédias digitalizadas e pela consulta a portais educacionais virtuais. Passou-se a utilizar sistemas eletrônicos e apresentações coloridas para tornar as aulas mais atrativas, muitas vezes, deixando de lado a tradicional lousa e giz. Muitos trabalhos passaram a ser subsidiados pelas informações disponíveis na rede mundial e, com isso, trouxeram-se benefícios e riscos, mudando as tradicionais formas de aprender e de ensinar. Apesar de toda essa contribuição, é certo que a Internet não é a solução para todos os males, nem deve ser vista dessa maneira. No papel de ferramenta de apoio, ela não deve ser considerada como substituta a outras práticas, como o relacionamento humano dentro da sala de aula, entre professor e aluno e entre os estudantes. Isto porque a Internet depende de intermediações inteligentes e articuladas pré-estabelecidas para fornecer um ambiente de aprendizagem. Esse é o papel do professor: oferecer aos alunos orientação para consultas e pesquisas, aproveitando melhor a agilidade desse meio, uma das maiores vantagens das informações disponíveis na rede mundial. O que se percebe, enfim, é que as novas tecnologias trouxeram impactos sobre nosso dia-a-dia, exercendo importante papel nos desdobramentos dos serviços educacionais e proporcionando avanço para a democratização da Educação. A Educação tecnológica requer do aluno mais disciplina, motivação, além de uma nova forma de encarar o processo de ensino e aprendizagem, provocando, com certeza, uma nova cultura educacional, mais abrangente e democrática.

Quem sou eu como professor e aprendiz?

A realidade da educação em nível mundial é algo preocupante. Ser professor nos dias atuais é um desafio que nem todos os profissionais estão dispostos a enfrentar. A opção em não exercer a docência se dá por inúmeros fatores, dentre eles: a falta de valorização dos próprios governantes, vencimentos defasados em relação ao que muitos profissionais recebem em suas profissões, a desvalorização do trabalho realizado, por parte das famílias e principalmente por parte dos estudantes. Estudantes estes, que muitas vezes confundem até mesmo a própria sociedade, pois apresentam uma conduta de valores distorcidos e fora dos padrões considerados normais para ser visto como um indivíduo que está sendo formado para ser um cidadão atuante na sociedade e futuros dirigentes da mesma.
Vândalos, pequenos delinquentes, viciados, prostitutas, arruaceiros e muitos outros adjetivos nomeiam alguns dos alunos que os profissionais da educação recebem atualmente em suas salas de aula. Questionamentos sem respostas é o que acompanha esses profissionais. O que ensinar na sala de aula para indivíduos que já trazem de casa e das ruas uma bagagem de mazelas que deixa qualquer profissional desmotivado diante de tudo que o cerca?
Falar de profissionalização é muito fácil e até mesmo bonito, o difícil mesmo é profissionalizar o meio em que estamos inseridos. Ferramentas não faltam para um bom profissional trabalhar, mas para que haja um resultado é preciso haver certa reciprocidade. Em uma sala de aula da rede pública e até mesmo privada, com quem? Poucos são os “estudantes” que ainda se interessam em trocar experiências e buscar novos conhecimentos.
Diante de tudo que vem ocorrendo na educação, seria uma hipocrisia muito grande da minha parte se eu dissesse que a minha realidade é bem diferente da dos demais colegas de profissão. Buscamos inovar nossa prática, nos atualizar, nos informatizar para chamar a atenção dos nossos educandos, mais o que se percebe é que eles já estão graduados em muitas áreas do conhecimento e que os nossos esforços são em vão, pois a aprendizagem significativa são poucos que buscam receber. 

Atividade 1.1 - Reflexões Iniciais

As Novas Tecnologias em Ação

Ao realizar a leitura do texto de Pozo, o que se percebe é que as novidades tecnológicas chegaram para transformar valores, atitudes e comportamentos, e com isso, a cultura e a própria sociedade. A cultura da aprendizagem direcionada para reproduzir saberes previamente estabelecidos deu passagem a uma cultura da compreensão, da análise crítica, da reflexão, mediado e acelerado pelas novas tecnologias.
As modernas tecnologias da informação são muito acessíveis e flexíveis e são muito úteis ao aprendizado, pois o seu desconhecimento vem gerando no mundo atual o mesmo tipo de exclusão que sofre o analfabeto no mundo da escrita. É preciso conhecer as políticas equivocadas que fazem parte da história da utilização da informática na educação no Brasil.
 As características dessa nova cultura da aprendizagem fazem com que as formas tradicionais da aprendizagem repetitiva sejam ainda mais limitadas que nunca. Em nossa cultura, a aprendizagem deveria estar direcionada não tanto para reproduzir ou repetir saberes que sabemos parcialmente, sem mesmo pô-los em dúvida, como para interpretar sua parcialidade, para compreender e dar sentido a esse conhecimento.
As novas tecnologias podem ser usadas como instrumentos para consolidação de um poder dominante, como podem estar à serviço de indivíduos que lutam pela democracia; podem colaborar na criação de uma sociedade mais, ou menos igualitária.
O fator diferencial da Sociedade da Informação é que cada pessoa e organização não só dispõe de meios próprios para armazenar conhecimento, mas também tem uma capacidade quase ilimitada para acessar a informação gerada pelos demais e potencial para ser um gerador de informação para outros. Percebe-se então, que estamos imersos em uma cultura digital que possibilita formas colaborativas de aprendizagens. Evitar a resistência pelo desconhecimento é entender que o computador e o software educacional, seja ele qual for, é uma ferramenta auxiliar do processo de aprendizagem.